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31-10-2002 - Noticia
Segurança 40 - As mais estúpidas idas ao tapete
Click para ampliarNão é nada de que nos orgulhemos mas uma ida ao tapete, o mesmo é dizer, ao asfalto, sucede aos melhores e há mesmo quem diga que se não é realmente um motociclista até que se caia com ela. Já foi tema de diversas discussões no seio do Moto Clube Virtual e é dessa troca de experiências que este é feito, constituindo repositório dos relatos dos próprios.

“Circulava aproximadamente a 20 km/h, de olhos perfeitamente abertos, sem pinga de álcool no sangue, quando entro numa rotunda (e tal era a atenção com que guiava...) que, E ISTO É COMPLETAMENTE VERDADE, me esqueço de curvar apesar de ver perfeitamente o passeio diante de mim. O resultado foi cerca de 30 000$00 a pagar e uma longa conversa com um motorista dos TST que dizia:
Mas você ate ia devagar.... Apanhou óleo, foi? Isto com as motos é preciso muita atenção... etc., etc., etc.”

“Mota: Transalp
Velocidade: entre 10 e 20 Km/h
Local: estacionamento subterrâneo
Dia e Hora: 23 e picos horas, Novembro de 1998
Descrição: depois de eu entrar no parque um enlatado resolve sair do seu lugar de estacionamento sem ligar as luzes, buzinar, insultar a esposa ou berrar aos putos...eu travo...apanho uma mancha de óleo no chão...tcham, tcham...vou ao chão...resultado: o enlatado pira-se e eu fico 3 semanas com o pé engessado (fractura do não sei quantos)...foi lindo, como devem imaginar...A sério que ia assim tão devagar.

As quedas são sempre estúpidas mas, agora que andam aí todos a brincar no campo, vou-te contar como é que ao fim de um dia de campo e pista de motocross um tipo quase se mata. Muito fácil, vem um grupo, creio que 5 ou 6 motas e um fica para trás, paramos e quando e vou parar dou um pouco de espaço a um mota que está ao meu lado e chego-me a berma, quando paramos eu olho para trás e não reparo que onde ia apoiar o pé direito havia um buraco. Um resultado foi eu e a CR por uma vala abaixo (tinha ai uns 5 metros). Nada partido, o corpo um pouco amassado, mas que foi muito estúpido foi, principalmente depois de uma tarde completamente suicida.

Click para ampliarA minha mais estúpida também foi a fechar a top-case.
Estava eu no primeiro dia da minha viagem à Holanda, quando paro na auto-estrada A4 para tirar da mala o cachecol. Paro a mota (descanso lateral) e vou a mala, estou a fechar a mala e a mota (que só então reparei estava em ponto morto e a descer) descai, recolhe o descanso e pum! Eu ainda meto as mãos à cabeça (que não serviu de muito) e riu para o meu colega que entretanto olha parvo para mim. Mas depois de pensar no que se estava a passar, rapidamente levanto a mota (com 3 malas carregadíssimas, isso e que foi forca dos deuses). Claro que como estava a trancar a top-case e (pelos vistos) tentei segurar a mota pela chave, parti a chave. Acabei por só conseguir colocar chave nova em franca.

Pois que a minha mais estranha queda num foi com uma mota, foi com uma XJ (linda, comprada com o guito que era para a lua-de-mel...desculpa lá Maria...). Pois que o bicho ficava ` noite debaixo do prédio com um cadeado na jante da frente, num fosse ela querer fugir...

Vai aqui o je numa bela manhã cheio da pressa, calca o carolo, mete as luvas, liga o bicho, arranca e...TAPETE a 1km/h, porque tinha esquecido do cadeado!!! Felizmente só o orgulho é que ficou ferido...
Nunca mais me esqueci do cadeado!!!!

Bem, errr pois...., não se riem???, prometem?
Bom, aqui o vosso amigo tinha a menina há umas horas nas manitas,.vai buscá-la ao stand (até aqui tudo bem), com mil cuidados (todo inchado) leva-a atá la maison (so far so good), mostra-a aos vizinhos (mesmo inchadinho de todo) (ate aqui tudo muito bem), decide ir guardá-la na garagem (tchan tchan tchan tchannnnn) (aqui começa(m) a aparecer nuvens negras no céu).guarda-a na garagem (sim, sim já estava parada, com o descanso apoiado) quando esfuziante o doido do condutor decide desmontar pelo lado contrario (daquelas coisa que batem na carola dum gajo e não tem explicação) quando (eeeppppssssss) o X!!!KKWWWMM do cordão do sapato prende-se em algo (penso que foi no selector das mudanças), enquanto o corpinho continuava o seu movimento para o lado direito (vulgo queda livre), agora podem-se rir, embora desesperado desse pulos e abanasse a perna, o malvado do atacador, não se soltou, (este era dos bons), e como o corpinho continuou a cair, acabou por arrastar a moçoila, que era bem anafadinha 230 KG, pois tinha o depósito bem cheiinho.
Conclusão, o pé direito num movimento completamente anti-natural acompanhou o pisa-pés, aquando este recolheu ao ter contacto com o chão, o bom do Zé (je, myself, I) ficou estatelado "no chon da garrrage", a menina (já então gostava muito de mim) deitou-se por cima de mim (e esta.???? heeeiinn).
Conclusão, tornozelo direito inchado (muuiiiiito), perna afagadinha pelo peso da menina, carenagem direita partida. Ok, podem parar de rir, senão começa a doer-vos a barriga.

Moto: ZZR600
Local: estacionamento subterrâneo do local de trabalho
Velocidade: quase parado
Como foi: tinham lavado o chão da garagem com água e detergente!!?? e o piso ficou melhor que um lago gelado assim que paro o pneu da frente foge e o resultado foi apenas um suporte de carenagem partido.

Eu caí por culpa própria. A ultrapassar uma fila de trânsito pela faixa da esquerda, um tipo sai de carro de uma garagem à direita e dão-lhe passagem. Ele atravessa-se na rua para tomar o sentido inverso ao que eu seguia e os travões da Virago 250 fizeram o trabalho desde +- 60km/h até parar. Um segundo antes de parar, a roda da frente ultrapassou o limite de aderência e a moto "poisou" no asfalto e a menos de 2 metros do carro. Pé torcido, bruised ego, nada de grave...recompus-me, pedi desculpa, peguei na mota e segui caminho. Um travão de trás danificado, um pisca raspado, nada mais.
Eu é que ia a ultrapassar uma fila de trânsito - proibido!

Acho que deve ser a causa mais comum de acidentes: uma carro a mudar de direcção ou a entrar numa via a atravessar-se em frente a uma moto. No meu caso foi minha culpa. Já vi muitos assim na estrada, principalmente na cidade.
Um erro típico de principiante.

Click para ampliarO meu tralho mais estúpido, escolhido laboriosamente entre um total de 21, foi com a TL1000S:
Tinha a moto há dois dias, vinha a fazer uma esquina em ruas estreitas com a TL em 1ª ao ralenti. Como é típico nos dois cilindros ela calou-se e a roda de traz estancou instantaneamente. Conclusão: O escape direito de uma moto com dois dias com uma amolgadela feita pelo lancil do passeio.

1ª Honda CB175, 1 mês de experiência:
O menino vai à praia (S. João da Caparica, alcatrão até à duna) com a babe, de calçãozinho e t-shirt vestido. Quando sai da praia mete o KPCT e vai de fazer um arranque para impressionar os "voieurs", diga-se que estava com a roda de trás em cima de areia que por sua vez estava em cima de alcatrão...resultado a perninha do menino toda esfoladinha... (nada partido) e nunca mais andei de calções de mota. (Babe saiu ilesa).

2ª Kawasaki KLR 650, 5 anos de experiência:
Manhã chuvosa, a praceta está encharcada, o menino vai a sair do passeio onde dorme a menina e no alcatrão está um saquinho de plástico. A roda da frente cai em cima do saco e surpresa!!! a roda da frente foge para o lado ficando o menino debaixo da menina. O engraçado foi que o menino ficou com o pé debaixo da menina e teve que esperar pelos vizinhos para levantar a menina que se estava a sentir bem em cima do menino !!! .

Tal como o Zé GRANDE, a minha mais estranha experiência foi só com o deixar cair a mota! Vinha do cabo com a XT350 atrás dos Mrs "ZXR750" e o "na altura FZR400RR, agora ThunderAce" Videira, quando os vejo a fazerem uma curva todos baldados... abrando, baldo-me, e quando chego a meio da curva, acelero... AZAR, a curva FECHAVA :o). Resultado: cortei gás, e ao mesmo tempo que travava, endireitei a mota para a escapatória que havia e comecei a contar os metros (muito poucos) ate a parede de calhau, com a roda de trás a derrapar na gravilha! 3, 2, 1, 50 cm, 25 cm, 5 cm... PAROU!
Ufa! Vai de meter o pé no chão e nada de chão, nada de chão, nada ... parei com o pé 50 cm dentro de umas silvas :o).
Resultado, depois de ter conseguido evitar o pior (embate com uma parede de calhau), deixei cair a mota para o lado porque o chão era falso :o). E ainda ganhei uma mão cheia de picos por ter de tirar a XT do meio das silvas sem
luvas :o) , alem de que a XT riscou o "Mickey" na queda :o(. O pior foi depois ter de aturar aqueles dois a gozarem comigo a verem-me a tirar os picos da mão :o).

Eu, como não sou diferente dos outros..... também já me aconteceu o mesmo. Aqui o rapaz, na altura com 16 aninhos e a estoirar a Famel Zundapp de 4 velocidades com turbina (uma grande maquina, diga-se de passagem) para num semáforo que estava vermelho.... quando abre o verde do outro lado, vem uma motorizada com um atrelado e transportava lavagem para os porcos e como e lógico, com os balanços ia deixando alguma daquela mistura (bastante gordurosa, por aquilo que pude ver a seguir pelas calcas) pelo chão. Eis que abre o verde para mim e não vai de modos: 1ª, 2ª inclina para a esquerda para curvar e ate aqui tudo bem.... abre o gás e só dei por mim sentado no chão, pois ela fugiu debaixo... resultado, orgulho ferido e há que esconder as calcas e manda-las lavar para os papas não saberem... antes que cortassem as saídas com a bomba :))))))))

Click para ampliarPara fins estatísticos aqui vai a minha "ida aos papéis" mais estranha:
Foi a curvar num largo enorme... a menos de 5 Km/h, quase parado, convencidíssimo que tinha a 1ª engatada inclino a mota e dou gás. Ouvi o motor rugir em ponto morto e senti tombar sobre o ferro que protegia o cilindro esquerdo a minha GL400 de então. Já nem me lembro como fiquei: de pé ou deitado (como me pede a natureza, que sou do Sul...;-). Em seguida tive que "descobrir" uma maneira de levantar a menina: rapidamente percebi que não a conseguia levantar com os braços, mas por sorte ela tinha um volante que permitia encaixar um braço em posição fixa e fazer uma flexão de pernas Uffff.


Janeiro, em Bragança, as 8h 30, a frente da minha escola, a 20 Km/h, a tentar parar a mota numa descida, com os dois pés no chão e a carregar no travão da frente. Parecia um trenó.... Felizmente para mim, não havia nenhum carro estacionado a minha frente quando parei (contra um muro). Conclusão: risota geral a frente dos colegas, e aprendi a não voltar a fazer aquele sentido aquela hora....

Sempre fui amante de passeios pela serra, sejam eles de que modo forem...
Numa bela noite de Inverno, decidi com dois amigos dar-mos uma volta pela serra de Sintra...Eu ia com pendura numa Casal 125 e seguia-nos o outro com uma saudosa XF-17... Perto do Pé da Serra, há uma curva apertada, mas que não é nada do outro mundo....No entanto, o je na primeira tentativa de a fazer, sente a mota a fugir muito e vai de tentar corrigir a trajectória...Na segunda baldadela, nem tive tempo para mais nada, fomos de rojo e entramos pela berma adentro, sem sequer sermos atirados da mota para fora.....Apenas uma dor comum nos "berlindes"...e pedal do travão traseiro todo torcido.... Ficamos no entanto estranhos por não aparecer o nosso amigo, já que vinha mesmo atrás.....
Pois foi, ainda nem tínhamos desmontado quando oiço pragas e reclamações vindas do escuro da noite uns 10 a 15 m atrás de nos....Sem se aperceber das manobras de aflição que eu tinha feito, não se apercebe sequer da curva e entra pela mata adentro, confiando na minha trajectória...eheh!!...Isto a uns diabólicos 50 a 60 Kms/h... (se tanto) Após pedidos de desculpa e check-up mínimo, estávamos todos bem e as motas também. Quando voltamos para a estrada ficou explicada a razão do slide...a estrada estava com uma leve camada de folha apodrecidas pela humidade, o que a transformou em algo como gelo...ou óleo. Passado o susto ainda deu para fazer patinagem artística naquela verdadeira ratoeira e acabámos por rir que nem perdidos....

Jorge Macieira

Advogado, Mediador de Conflitos e motociclista

Advogado Moto-Lex Bonus Pater familias Boletim Facebook Google +

Índice
01 - Paixão e prevenção
02 - O motociclista
03 - o motociclo
04 - Atitude
05 - Concentração e percepção I
06 - Concentração e percepção II
07 - Conforto I (posição de condução)
08 - Conforto II (Frio)
09 - Conforto III (Calor)
10 - Conforto IV (Vento)
11 - Conforto V (Chuva)
12 - Visão e percepção
13 - Ver e ser visto
14 - Sinalização
15 - Visão - Perigos fixos
16 - Visão - Perigos móveis
17 - Raciocínio e prevenção
18 - Negociação (decisões, decisões...)
19 - Aceleração
20 - Travagem
21 - Travagem II (a redução)
22 - Ultrapassagem
23 - Curva
24 - 2 segundos para uma vida
25 - Condução em grupo
26 - Bagagem
27 - Velocidade
28 - Condução com pendura
29 - Acidente - que fazer ? (o próprio)
30 - Acidente - que fazer ? (os outros)
31 - Condução nocturna
32 - Condução urbana I
33 - Condução urbana II
34 - Viagem
35 - Situações de perigo
36 - Armadilhas urbanas
37 - As motos também se deitam (e levantam)
38 - O furo da minha vida
39 - Prendam essa moto
40 - As mais estúpidas idas ao tapete
 
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